Chega de Silêncio: Diga NÃO à Violência Doméstica

A violência doméstica existe — e precisa ser combatida.
Violência doméstica não acontece apenas entre quatro paredes. Ela atinge milhares de pessoas todos os dias e assume muitas formas: agressões físicas, psicológicas, sexuais, patrimoniais e até morais.

Ninguém merece viver com medo.

Se você é vítima, conhece alguém em situação de risco, ou quer se informar para ajudar — este espaço é para você.

O que é violência doméstica?

Violência doméstica é qualquer ação ou omissão que cause sofrimento físico, sexual, psicológico ou dano moral e patrimonial dentro do ambiente familiar ou de convivência.

Ela pode acontecer entre:

Cônjuges e ex-cônjuges

Namorados(as)

Familiares

Pessoas que compartilham ou compartilharam o mesmo espaço de moradia

Entrevista exclusiva da Ivalda Aleixo é a diretora do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) da Polícia Civil do Estado de São Paulo. Ela ingressou na instituição em 1994 e desde janeiro de 2023 está à frente do DHPP. Antes de assumir a direção do DHPP, Ivalda atuou como divisionária da Divisão de Capturas do Departamento de Operações Policiais Especiais (DOPE). Saiba mais dela no Linkedin

Como identificar sinais de violência? Agressões físicas: tapas, socos, empurrões, cortes, queimaduras. Agressões psicológicas: humilhação, manipulação, isolamento, ameaças. Agressões patrimoniais: destruição de pertences, controle financeiro. Agressões morais: difamação, insultos, acusações falsas. Se você ou alguém que você conhece passa por isso, não é normal e não é culpa da vítima.

Dados alarmantes sobre violência doméstica no Brasil

258.941

foram vítimas de lesão corporal dolosa em 2023, um aumento de 9,8% em relação ao ano anterior.

2.4

milhões de mulheres sofreram agressões físicas entre junho de 2023 e junho de 2024.

74

mil denúncias de violência contra mulheres foram registradas pelo Ligue 180 nos primeiros 10 meses de 2023.

3

em cada dez brasileiras já sofreram violência doméstica provocada por homens.

Aqui você encontra:

Informações seguras e atualizadas sobre o tema

Contatos de apoio e redes de proteção

Conteúdos educativos para compartilhar e gerar conscientização

Orientação para quem quer ajudar vítimas ou denunciar

Sofri violência por 16 anos e piorou quando minha filha nasceu

Uma mulher de 42 anos, moradora da zona sul de São Paulo, relatou ter sido vítima de violência física, psicológica e sexual por 16 anos. A situação se agravou após o nascimento de sua filha. Ela descreve como o medo e a dependência emocional a mantiveram nesse ciclo por tanto tempo. Após denunciar o agressor, ela iniciou um processo de reconstrução de sua vida.

Hoje, eu sou livre

Em Vitória da Conquista (BA), mulheres atendidas pelo Centro de Referência Albertina Vasconcelos (CRAV) compartilharam suas histórias de superação. Com apoio psicológico, jurídico e social, elas conseguiram sair de relacionamentos abusivos e reconstruir suas vidas com dignidade e autonomia.

Panmela Castro: do cárcere privado à arte como denúncia

A artista Panmela Castro, também conhecida como Anarkia Boladona, foi vítima de violência doméstica em 2005. Após ser espancada e mantida em cárcere privado pelo então companheiro, ela transformou sua dor em arte. Por meio do grafite, passou a denunciar a violência contra a mulher e fundou a Rede NAMI, que já impactou mais de 9 mil mulheres.

Maria da Penha: símbolo da luta contra a violência doméstica

Maria da Penha Maia Fernandes sofreu duas tentativas de assassinato por parte do marido, ficando paraplégica após um disparo. Sua luta por justiça resultou na condenação do Brasil pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos e na criação da Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, que fortalece o combate à violência doméstica no país.

Documentário: "Precisamos Falar do Assédio"

Este documentário reúne depoimentos de mulheres de diferentes idades e classes sociais que foram vítimas de assédio e violência. Gravado em São Paulo e no Rio de Janeiro, o filme dá voz a essas mulheres, permitindo que compartilhem suas experiências e reforcem a importância de quebrar o silêncio.

Minidoc – Professor de Direitos Humanos Douglas Araujo + Alunos de Direito da Estácio de Sá – Unidade Liberdade – Coordenador do Curso de Direito Paulo Koji Honda. Todos os direitos reservados 2025 – Trabalho de extensão.